Guitar Hero, por que acabou?

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Guitar Hero foi um dos jogos mais populares e influentes da década de 2000. O jogo permitia que os jogadores simulassem o desempenho de músicas de rock usando controladores em forma de guitarra, bateria e microfone. O jogo foi um sucesso comercial e crítico, vendendo mais de 25 milhões de unidades e recebendo elogios por sua jogabilidade viciante, trilha sonora variada e modo online.

No entanto, o que aconteceu com Guitar Hero? Por que o jogo deixou de ser produzido e lançado após 2011? Quais foram os fatores que levaram ao declínio e ao fim da franquia? Neste artigo, vamos tentar responder a essas perguntas, analisando a história, os desafios e as perspectivas de Guitar Hero.

A história de Guitar Hero

Guitar Hero foi criado pela Harmonix, uma empresa especializada em jogos musicais, em parceria com a RedOctane, uma empresa que fabricava periféricos para jogos. O primeiro jogo da série foi lançado em 2005 para o PlayStation 2, e foi inspirado por jogos anteriores da Harmonix, como Frequency e Amplitude, que usavam botões coloridos para representar notas musicais.

O jogo foi um sucesso imediato, recebendo críticas positivas e vendendo mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos. O jogo também chamou a atenção de celebridades, como Slash, Tom Morello e Ozzy Osbourne, que participaram como personagens jogáveis ou licenciaram suas músicas para as sequências.

A Harmonix e a RedOctane foram adquiridas por empresas diferentes em 2006: a Harmonix pela MTV Games, e a RedOctane pela Activision. Isso levou a uma divisão da franquia: a Harmonix continuou a desenvolver jogos musicais com a marca Rock Band, enquanto a Activision contratou a Neversoft para desenvolver os jogos de Guitar Hero.

A partir de 2007, Guitar Hero se tornou uma das franquias mais lucrativas da indústria dos jogos, gerando bilhões de dólares em receita. A série se expandiu para diversas plataformas, como Xbox 360, Nintendo Wii, PlayStation 3, PC e dispositivos móveis. A série também se diversificou em gêneros musicais, como metal, pop, country e hip-hop.

Os desafios de Guitar Hero

No entanto, o sucesso de Guitar Hero também trouxe alguns problemas. Um deles foi a saturação do mercado: entre 2005 e 2011, foram lançados mais de 20 jogos da franquia, incluindo spin-offs, edições especiais e pacotes de expansão. Isso causou uma fadiga nos consumidores, que se cansaram da repetição da fórmula e da falta de inovação.

Outro problema foi a concorrência: além de Rock Band, que oferecia uma experiência similar com mais instrumentos e modos de jogo, outros jogos musicais surgiram no mercado, como DJ Hero, Band Hero e Lego Rock Band. Esses jogos disputavam o mesmo público-alvo e os mesmos recursos das produtoras e das licenciadoras de músicas.

Um terceiro problema foi a mudança nos hábitos dos jogadores: com o advento das redes sociais, dos serviços de streaming e dos jogos casuais para smartphones e tablets, os jogadores passaram a dedicar menos tempo e dinheiro aos jogos musicais. Além disso, os controladores em forma de instrumentos ocupavam muito espaço e eram caros de produzir e distribuir.

As perspectivas de Guitar Hero

Em 2011, a Activision anunciou o cancelamento do desenvolvimento de Guitar Hero 7 e o encerramento da divisão responsável pela franquia. A empresa citou o declínio nas vendas e na rentabilidade dos jogos musicais como as principais razões para a decisão.

Desde então, Guitar Hero ficou em hiato por quatro anos, até que em 2015 a Activision lançou Guitar Hero Live, um jogo que tentava revitalizar a série com um novo formato: em vez de usar gráficos pré-renderizados, o jogo usava vídeos filmados com atores reais para simular o ambiente de um show ao vivo. O jogo também introduziu um novo controlador com seis botões, em vez de cinco, e um serviço online chamado Guitar Hero TV, que permitia aos jogadores acessar uma biblioteca de músicas atualizada constantemente.

No entanto, Guitar Hero Live não conseguiu repetir o sucesso dos jogos anteriores, vendendo menos de um milhão de cópias e recebendo críticas mistas. Em 2018, a Activision encerrou o serviço online do jogo, tornando inacessíveis mais de 90% das músicas disponíveis.

Desde então, não houve mais nenhum anúncio oficial sobre o futuro de Guitar Hero. Alguns fãs ainda esperam que a franquia possa retornar algum dia, com novas ideias e tecnologias que possam trazer de volta a magia e a diversão dos jogos musicais. Outros, porém, acreditam que Guitar Hero foi um fenômeno de uma época, e que dificilmente poderá se adaptar às novas tendências e demandas do mercado.

E você, o que acha de Guitar Hero? Você gostaria de ver um novo jogo da série? Você ainda joga os jogos antigos? Compartilhe sua opinião nos comentários!

Então é isso pessoas. Gostaria de saber o que você pensa a respeito disso tudo, deixe seu comentário, e se gostou deste post considere sempre ver os próximos. Até mais!

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