Absolute Mulher-Maravilha
Diana de Themyscira sempre foi uma das guerreiras mais formidáveis da DC Comics. Treinada desde a infância para ser uma Amazona, ela se tornou a melhor entre seu povo e já enfrentou adversários como o próprio Superman, saindo vitoriosa. Mas e se houvesse uma versão ainda mais brutal da Mulher-Maravilha?
Bem-vindos ao Universo Absoluto da DC, uma realidade alternativa onde os heróis surgem em condições muito mais selvagens e sombrias. Aqui, Diana não foi criada na ilha paradisíaca de Themyscira, cercada por suas irmãs guerreiras. Em vez disso, ela cresceu em um ambiente infernal, isolada do mundo e moldada pela brutalidade.
Neste post, vamos explorar a história da primeira edição de Absolute Wonder Woman, uma versão completamente diferente da heroína que conhecemos.
O Universo Absoluto da DC
O Universo Absoluto é uma tentativa da DC Comics de reimaginar seus principais heróis em um cenário muito mais sombrio. Trata-se de um mundo dominado pelo Darkseid, onde não existe esperança e apenas os mais fortes sobrevivem.
Os heróis clássicos surgem em contextos muito mais violentos, sendo testados até o limite. O Batman, por exemplo, se tornou uma figura quase animalesca (como já vimos em Absolute Batman), e agora é a vez de vermos como a Mulher-Maravilha se transformou nesse mundo brutal.
O Mistério da Pirâmide e o Início da Luta
A história começa em Gateway City, uma cidade importante para a mitologia da Mulher-Maravilha, especialmente nos quadrinhos dos anos 60. Esse lugar abriga a maior coleção de artefatos arqueológicos gregos fora da Grécia, o que faz dele um cenário ideal para o desenrolar dos eventos.
De repente, algo bizarro surge na praia: uma pirâmide invertida gigantesca aparece do nada, flutuando sobre a cidade. A estrutura parece feita de rocha, com buracos misteriosos em sua superfície. Antes que alguém possa entender o que está acontecendo, um enxame de demônios alados sai de dentro da pirâmide, atacando tudo em seu caminho.
Enquanto o caos toma conta de Gateway City, uma figura montada em um cavalo esquelético voador surge do alto. Ela veste uma armadura imponente e carrega uma espada gigantesca, digna dos RPGs mais brutais. Com um golpe preciso, a guerreira dizima dezenas de demônios.
Após pousar, ela tira o capacete, revelando sua identidade: é a Mulher-Maravilha, mas não da forma que conhecemos. Com um feitiço em uma língua desconhecida, ela lança uma onda de choque devastadora, eliminando os últimos demônios. Com um sorriso no rosto, ela se prepara para a próxima batalha.
A Origem Brutal de Diana
Para entendermos essa nova Diana, a história retrocede no tempo e nos leva até sua infância. Mas em vez da ilha de Themyscira, encontramos a Ilha do Inferno, um lugar sombrio e inóspito, tomado por cinzas e lava vulcânica.
Esse local serve como prisão da feiticeira Circe, que foi condenada pelos deuses por sua rebeldia. Seu destino muda quando o Deus Apolo desce dos céus trazendo um bebê. Esse bebê é Diana, a última das Amazonas.
Apolo entrega a criança para Circe e impõe uma maldição: ela não pode dizer a palavra “Amazona”. Os deuses, decepcionados com as Amazonas, decidiram que Diana deveria ser punida desde o nascimento.
Circe, inicialmente, não se importa com a criança e acredita que ela não sobreviverá por muito tempo. No entanto, ao ver uma serpente tentar atacá-la, algo inesperado acontece: Diana pega a serpente e a arremessa para longe, demonstrando força e instinto desde bebê.
Com o tempo, Circe percebe que há algo especial nessa garota. Mesmo crescendo em um ambiente hostil, Diana demonstra compaixão e até faz amizade com os monstros e almas perdidas da ilha. Isso faz com que Circe, pouco a pouco, desenvolva um vínculo maternal com ela.
Circe, então, ensina Diana sobre bruxaria, tornando-a uma guerreira e feiticeira ao mesmo tempo. Mas, como toda mãe, ela sabe que chegará o momento em que Diana precisará enfrentar o mundo sozinha.
O Despertar da Amazona
De volta ao presente, os militares de Gateway City tentam entender a situação. Diana avisa que a cidade deve ser evacuada imediatamente, pois os demônios eram apenas um prenúncio do verdadeiro perigo.
A pirâmide se abre, revelando uma criatura colossal, maior que um prédio. Esse monstro é chamado de Aralto Prime, e sua presença representa uma ameaça global.
Diana, sem hesitar, se posiciona contra ele, segurando sua espada forjada por Hefesto. Ela avisa ao monstro:
“Esse mundo está protegido.”
Mas, como era de se esperar, o monstro não ouve. Em vez disso, ele dispara rajadas de energia contra Diana, jogando-a para longe e deixando-a inconsciente na areia.
Nesse momento, ela se lembra de seu treinamento com Circe. Desde criança, ela sentia que havia uma palavra que conhecia, mas nunca havia dito. Agora, Circe a incentiva a falar:
“Repita! O que você é? Quem você é?”
Então, Diana pronuncia a palavra proibida pela primeira vez:
“Amazona.”
Com isso, ela finalmente compreende seu destino. Agora, ela não é apenas uma guerreira, mas a última esperança do mundo.
O Renascimento da Mulher-Maravilha
De volta à luta, Diana se levanta da areia. Mas dessa vez, ela não apenas se levanta — ela flutua. Seus olhos brilham em chamas, e ela saca sua arma definitiva: o Laço de Sangue, um presente final de Circe.
Agora, diante do monstro gigante, ela não recua. Em vez disso, ela grita sua verdadeira identidade:
“Eu sou Diana de Themyscira! A última das Amazonas! Filha de Circe! Princesa do Inferno! Bruxa da Ilha Selvagem! E você não tomará este mundo enquanto eu respirar!”
Com essa declaração, ela parte para o ataque, e o confronto final se inicia.
Conclusão
Essa é apenas a primeira parte de um arco de cinco edições que promete redefinir a mitologia da Mulher-Maravilha dentro do Universo Absoluto da DC.
Com uma abordagem mais sombria, essa versão de Diana combina força bruta, magia e uma origem trágica, tornando-a uma das versões mais intensas da heroína já vistas.
Será que Absolute Wonder Woman pode influenciar os futuros filmes da DC? Poderíamos ver essa abordagem nos cinemas em algum momento?
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